Muito bem ouvintes draconianos!! Adoro essa abertura. Para os que nos acompanham quinzenalmente não é novidade alguma que ajudamos nossos amigos do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte (FIQ2015) a produzir a exposição “Ciência dos Super-heróis”. Se você não sabe do que estou falando é só escutar nosso episódio especial sobre a exposição (Ciência dos Super-heróis 2: Especial FIQ 2015).
Cartaz de divulgação da exposição “A Ciência dos Super-herois”.
A ideia da exposição era reinterpretar nossos super-heróis favoritos com uma abordagem científica, como eles seriam no mundo real. Claro que tivemos que abrir algumas exceções. Por exemplo, o Hulk não tem como ser real, se alguém for atingido por um feixe de raios gama ele morrerá ou desenvolverá um câncer mortal. Como não queríamos estragar tanto o personagem consideramos que ele conseguiu sobreviver, rs.
A exposição foi desenvolvida por duas equipes. Inicialmente a equipe de cientistas (vou citar os nomes quando apresentar os desenhos) pensou quais são as melhores explicações científicas para os poderes dos personagens, consideramos questões físicas como gravidade, leis de newton e teoria da relatividade; utilizamos características de plantas e animais para justificar alguns poderes e também consideramos quais tecnologias existentes poderiam ser utilizadas pelos super-heróis (escuta o episódio que fizemos :P). Depois desse brainstorm científico nos reunimos com os desenhistas e explicamos nossas ideias malucas. Eles, tão malucos quanto nós, entenderam tudo e fizeram desenhos INCRÍVEIS!
Sem mais enrolação e partindo para o que vocês querem. Confiram os desenhos dos super-heróis versão clássica e a versão cientificamente “correta”.
Hulk
Os responsáveis pelo Hulk foram o Cristiano Silvério (Dragões de Garagem) e o Júlio Ferreira. Nós encontramos uma explicação muito boa para o fato de o Hulk ser verde 😛 (versão clássica à esquerda e científica à direita).
Mulher Invisível
A Mulher Invisível ficou por conta do Patrick Simões (Dragões de Garagem) e o Marcio Fiorito. Que tal uma pele de polvo na Sue Richards? (versão clássica à esquerda e científica à direita).
Flash
Eu não escolhi ficar responsável pelo Flash, mas já que ficou por minha conta, atrapalhei o Eduardo Pansica a fazer essa obra de arte (versão clássica à esquerda e científica à direita).
Homem de Ferro
Os responsáveis pelo Homem de Ferro foram o Luiz Bento (Discutindo Ecologia e Museu Ciência e Vida) e o Cris Bolson. Sem sombra de dúvidas o super-herói mais tecnológico (versões clássicas à esquerda e científica à direita).
Homem Aranha
O Homem Aranha, o amigo da vizinhança, foi responsabilidade do Gabriel Cunha (RNAm e SOS Ciência) e o maluco do Rodney Buchemi (@RodBuchemi, Deviantart e da loucura que é o MdM S2) (versão clássica à esquerda e científica à direita).
A coordenação científica da exposição também foi minha responsabilidade, os desenhistas foram coordenados pelo Cris Bolson e a coordenação geral foi do Afonso Andrade. Além disso, as cores das versões clássicas e científicas do Homem de Ferro, da Mulher Invisível e do Flash foram feitas pela excelente ilustradora/colorista Giovanna Guimarães. O trabalho de design e textos dos banners ficaram por conta do Lucas Ed.
Todos vocês estão de parabéns, não pude ir ao festival, mas pelo que vi nas fotos tudo ficou EXCELENTE!
Confiram algumas fotos tiradas da exposição:
Exposição pronta para o início do FIQ (Foto: Afonso Andrade).
Painel da Mulher Invisível (Foto: Afonso Andrade).
Painel do Flash (Foto: Afonso Andrade).
Mais alguns links sobre essa exposição:
Texto do Rafael Rodrigues para o portal AstroPT – Festival Internacional de Quadrinhos terá exposição sobre A Ciência dos Super-Heróis
Texto da Luciana para o Garotas Geek – Como seriam os heróis se fossem “cientificamente acurados”?
Luciano é co-criador do podcast Dragões de Garagem. Não tenho mais preocupações com o mestrado, mas em compensação agora tenho uma empresa (Hexapoda).
