Olhe para for a da sua janela. O que você vê?
Talvez você veja outras pessoas. Talvez você veja prédios. Talvez um objeto. Talvez você veja o mar, ou um lago ou o céu. Independentemente do que tiver do outro lado da sua janela. Em algum lugar, há alguém que faz ciência, e estuda esta coisa.
Existe uma palavra que talvez defina bem isso: EPISTEMOFILIA. Do grego: episteme : conhecimento, ciência Filia: atração, amor, desejo. Desejo, atração, amor por conhecimento. Todo cientista é epistemofílico. Mas além disso, o que faz de alguém “cientista”?
Ser cientista, é estar constantemente acostumado com o desconforto. É mergulhar de cabeça no inexplorado, em busca de respostas. Novas respostas para velhas perguntas. Novas perguntas. É tentar compreender o mar, a terra e o céu. Do micro, invisível aos olhos , ao macro que nos escapa. Ser cientista é olhar com fascínio para o passado, e tudo que um dia já foi. Olhar com fascínio para o futuro, e construir tudo que queremos que ele seja. É ver em cada pessoa, um universo inteiro. E em universo de pessoas, padrões. É sempre muita, muita, muita pesquisa e muito estudo. Quanto mais estudo, mais há o que se aprender. E aprendemos.
E olhando ao nosso redor, sabemos que nunca conseguiremos compreender absolutamente tudo. Porque tudo é muita, muita coisa. Mas cada momento em que aprendemos algo novo, cada descoberta, cada invenção nos faz sorrir. Olhe para fora da sua janela. Que ciência você vê? Você se vê fazendo ciência? Porque nós vemos.
Bárbara Paes
Março de 2019
Dia das meninas e mulheres na ciência.